Viajar de Trem pela Europa


Viajar de trem pela Europa sempre fez parte dos planos de todo jovem mochileiro! Bem, o famoso ticket que lhe permite conhecer dezenas de países de trem custa uma fortuna… ainda mais quando você já passou dos 26 anos, pois até essa idade você ainda tem alguns descontos. Depois… bau bau! rs… (Confira os preços no www.raileurope.com) Claro, se você comprar com bastante antecedência, sempre consegue boas promoções.
A verdade é que de alguns anos para cá, as companhias de transportes aéreos na Europa tem reduzidos os preços de suas tarifas de forma assustadora, chegando muitas vezes a oferecer passagens de graça ou por alguns centavos apenas, tudo que você precisa pagar são as taxas de embarques, que por sua vez, não são caras. Passagens de avião saindo de Londres para Madrid, Amsterdan, Paris, Lisboa etc chegam a custar apenas £30 libras (ida e volta)!!! Confira os preços no www.ryanair.com ou www.easyjet.com, basta comprar com antecedência que vc viaja de graça! ou por 50 centavos!
Pessoalmente, o legal da viagem de trem é poder curtir o visual, a paisagem que você vai passar pelo caminho, ainda mais pela Europa onde a paisagem muda constantemente. Se você está com tempo, ir de trêm é muito mais interessante.

Boa Viagem!

O céu de Londres é cinza?


Vamos ser um pouco realistas, a Inglaterra não é um país tropical, portanto você não vai encontrar dias de sol maravilhosos com a mesma constância de quem mora no centro-oeste e nordeste brasileiro, mas tenho que dizer que Londres chove como qualquer cidade do mundo. Há dias de sol com um céu azul maravilhoso (assim como um belo por-de-sol) como tem dias de chuva, que na verdade eu chamaria de garôa, particularmente desde que cheguei aqui no final de 2005, pouquissimas vezes eu presenciei uma chuva do tipo tropical, daquelas que parece que o céu está desabando como temos no Brasil. A maioria das vezes que vejo chover, é como eu disse, uma garôa que só faz umidecer a roupa, nada de mais! Uma vez ou outra cai chuva “que molha”!
No inverno particularmente o tempo permanece nublado a maior parte do dia e o tempo de luz solar é muito curto pois o sol passa a nascer as 7:30 da manhã e se põe as 4 da tarde, ou seja, 4:30 já está tudo escuro! Daí o mito que Londres tem o céu cinza.
Em compensação, no verão, é o inverso, você já vê o céu começar a clarear as 3:30 da manhã e as 11 da noite o céu ainda não escureceu completamente. É muito louco isso! Pra mim que sou fotógrafo, é um período muito bom.

Quer ver como anda o tempo por aqui?
Acesse: http://www.bbc.co.uk/weather/5day.shtml

Comer em Londres


Londres é um dos maiores centros gastronômicos do mundo, aqui moram e trabalham os melhores chefs do planeta, basta saber onde você come, claro, tem que ganhar bem para isso! Ainda assim, existem muitos restaurantes de excelente qualidade por preços muito convidativos. De qualquer forma, é natural que a partir de certo tempo em Londres, você começa a saber onde muitos deles se encontram!
Dentre muitas opções para se comer bem e barato, eu recomendo as redes, Bella Italia (http://www.bellaitalia.co.uk), Strada (http://www.strada.co.uk), PizzaExpress (http://www.pizzaexpress.com), Zizzi (http://www.zizzi.co.uk) e Nando’s (http://www.nandos.co.uk).
Para comer um bom churrasco brasileiro eu recomendo o Rodízio Preto Churrascaria (http://rodiziopreto.co.uk) por £19,95, mas se você curte mesmo um bom steak, eu definitivamente recomendo o Goodman (http://www.goodmanrestaurants.com) ou o Gaucho de Tower Bridge (http://www.gauchorestaurants.co.uk/restaurants/tower-bridge). Para esses dois, ligue antes para marcar mesa e espere pagar em média, £70 libras por pessoa. Vale a pela, principalmente o Goodman.
Para provar o melhor da comida espanhola, eu recomendo o Laxeiro (nunca comi melhor no mundo) (http://www.laxeiro.co.uk). Ligue antes para reservar mesa pois o restaurante é bem pequeno, porém muito especial. Espere pagar entre £25-30 por pessoa.
Se você quiser ter uma experiência e provar o melhor da cozinha Peruana, que por sinal anda muito na moda aqui em Londres ultimamente, eu recomendo sem sombra de dúvida, o Coya (http://www.coyarestaurant.com). Esse é como já dizia o meu avô, de colocar uma gravata e passar um perfume antes de ir!
Para comer uma boa comida japonesa, existem duas opções; as redes “fast-food” que você encontrará por toda a cidade como o Yo Sushi (https://www.yosushi.com), o ITSU (http://www.itsu.com) ou o Wasabi (https://www.wasabi.uk.com), e os verdadeiros restaurantes para quem quer algo mais gourmet. Minha recomendação é: Sushisamba (http://sushisamba.com/location/london), o ROKA (http://www.rokarestaurant.com) e o Nobu (http://www.noburestaurants.com). Para qualquer um destes três, ligue antes para fazer reserva e para o seu cartão de crédito avisando que uma generosa quantia será debitada, e vista-se bem, eles são absolutamente top do top, de forma que, não se surpreenda se você encontrar o Paul McCartney comendo na mesa ao lado.
Ainda sobre comida japonesa, de uma coisa é certa, a comida japonesa servida no Brasil é imbatível, os nossos japoneses são bem melhores do que os japoneses dos outros! Não que o Sushisamba, Roka ou Nobu sejão ruins, de forma alguma, mas o nosso japonês a la brasileira é bem melhor. Bem, para salvar a lavoura dos brasileiros que vivem em Londres e sentem muita falta do japonês brasileiro, a melhor opção é o Mr T Sushi (Instagram @mrtsushiuk), eles só trabalham por encomenda com entrega em casa. O sushi deles é nota 10+.
De qualquer sorte, um bom guia dos melhores restaurantes de Londres é o da Time Out, http://www.timeout.com/london/restaurants/best-restaurants-in-london. Organizado por tipo de cozinha, ele vai te mostrar além das minhas recomendações, o que existe de melhor.
Com relação a comer em casa, no supermercados você encontrará tudo do bom e do melhor com preços razoabilíssimos. Com £50 no bolso você faz um excelente mercado e compra tudo que precisa para uma semana inteira por pessoa. (Lembro que no Brasil eu gastava R$300,00 reais no mínimo para fazer o mesmo mercado semanal)
 Uma grande dica que tenho a passar para comer bem e barato em Londres é: Adquira um cartão Tastecard (http://www.tastecard.co.uk/). Com esse cartão você terá 50% de desconto em mais de 5.000 restaurantes no Reino Unido, vale muito a pena!
Pelo website você poderá pedir um cartão trial de 30 dias e depois pagar por um que será válido por 1 ano, custa £79,99 libras mas se você procurar no Google, irá encontrar vouchers que darão um bom desconto, eu mesmo pago £35,98 pelo meu.

Londres é uma cidade linda.

Londres é uma cidade belíssima, com uma diversidade cultural descomunal, uma arquitetura de tirar o fôlego de leigos, quem dirá de quem realmente entende do assunto. Aqui você tem a oportunidade de conferir com seus próprios olhos, tudo aquilo que você viu nos livros ou em filmes! É claro!

Prepare sua câmera, ou melhor antes de vir para cá, procure aprender noções de fotografia, pois você vai querer fotografar tudo, sem contar com a câmera digital de última geração de 50 milhões de pixels que você vai querer comprar por um preço de banana! (confira preço de câmeras na Jessops, uma das grandes lojas de equipamentos de fotografia da Inglaterra em www.jessops.com)

Londres é uma cidade cara?


Se você ganha em qualquer outra moeda que não seja em Libra Esterlina e vem para cá para gastar, com certeza vai achar tudo caríssimo na hora de converter as moedas, ainda mais agora com essa terrível desvalorização do Real. Porém, se você ganha em Libras, vai sentir como tudo é bem mais barato do que no Brasil, encontrando muitas vezes, itens sendo vendidos por preços inacreditáveis.
Eu costumo dizer que tudo em Londres é barato ou planamente acessível, principalmente quando comparamos aos preços praticados no Brasil. As únicas duas coisas que eu acho caro aqui, são os imóveis e o transporte público.
Devido a especulação imobiliária que vem acontecendo a anos, Londres se tornou uma bolha. O valor dos imóveis nessa cidade são desproporcionais a qualquer lugar do mundo. Basta dizer que 1/4 e sala de luxo passa de 1 milhão de libras. Tem gente vendendo uma vaga de garagem por 80 mil libras. Sacou?
O transporte público é caro mesmo, para se viajar apenas pelas zonas 1 e 2, gasta-se por mês, £126,80 libras, quase o dobro que se gasta em Zurich, uma das cidades realmente mais caras do mundo.
Fora isso, comer, se divertir, comprar, viajar, é muito acessível, principalmente quando se trabalha e se ganha aqui!
Lembre-se do velho ditado! “Quem converte, não se diverte!

Sites de Classificados de Empregos


Londres é uma cidade com milhares de oportunidades de empregos, para todos os gostos, para todos os níveis, para todas as ambições. Não é díficil encontrar pela cidade uma porção de jornais com classificados oferendo empregos em todas as áreas.
Algumas destas publicações possuem sua versões on-line, outras não.
De qualquer forma, posto aqui alguns dos websites mais visitados por aqueles que estão a procura de emprego em Londres.
Boa Sorte!
OBS: Se você quer emprego na sua área de formação, ou algo que exiga seu cérebro para cumprir a tarefa, então você precisará primeiro de ter um excelente inglês, um bom currículo e um passaporte europeu para dar a certeza ao seu futuro empregador que você pode ficar aqui por tempo indeterminado.
Se o seu visto é de estudante, não desanime, se você for realmente bom naquilo que você faz e tem um bom inglês, pode acontecer de seu empregador lhe oferecer um visto de trabalho que lhe dá direito a trabalhar normalmente por 5 anos, é o chamado Tier 2 Visa, não é comum nem fácil, porém não é impossivel de acontecer. Eu já consegui!

66 COISAS QUE VOCÊ APRENDE DEPOIS DE MORAR PELO MENOS 5 ANOS EM LONDRES!

1. Qual a saída que você realmente precisa usar em Old Street.
2. Que voltar para casa de táxi de vez em quando é importante. E se você estiver bêbado demais para lembrar-se que pagou por ele, então ele não aconteceu.
3. Onde ficar parado na plataforma para que as portas do metro parem bem em frente a você, e assim, ficar cheio de sí!
4. E saber qual vagão pegar no trem, de modo que você saia já na saida, e poder se sentir orgulhoso.
5. O pub mais próximo a cada estação de metrô a caminho de casa, e a posição exata dos banheiros dentro desses pubs.
6. Que na verdade você não precisa esperar que a barreira feche para poder tocar seu Oyster Card.
7. E que empurrar gentilmente as pessoas que não sabem disso é um comportamento totalmente aceitável.
8. Que horas passam os primeiros metros.
9. Que horas passam os últimos metros.
10. Morden não é um lugar bom para acordar.
11. Onde estão os pubs com verdadeiros beer gardens (diferentes dos que colocam um banco de piquenique na rua e o chamam de beer gardem).
12. Quais as estações onde é realmente mais rápido andar do que ir de metro.
13. Que não importa o quão bom o cheiro pode ser, você nunca deve comer um cachorro-quente de fora da estação de Brixton.
14. O mesmo vale para Farringdon.
15. Que, mesmo em uma cidade com 8 milhões de pessoas, você vai topar com seu/sua ex.
16. Normalmente, no pior momento possível.
17. E no momento exato em que ele/ela te ver as portas do metro vão fechar em sua cara. (Nota: Esta não acontece mais, especialmente com o autor, que definitivamente não ficou com uma marca preta no rosto da porta pelo resto de sua viagem.)
18. Não há nenhuma vergonha em namoro online.
19. Exceto toda a vergonha.
20. Tanta vergonha.
21. A decisão de tomar as escadas na estação de Covent Garden será a última coisa que você fará.
22. Não existe coisa melhor do que um drink rápido após o trabalho.
23. Quintas são os novas sextas-feiras.
24. Quartas-feiras são as novas quintas-feiras.
25. E assim por diante.
26. Apesar de todas as geladeiras, você nunca vê alguém realmente bebendo em um Foxtons.
27. E ao invés de cerveja e água mineral, as garrafas na Foxtons realmente contem as almas dos milhares de recém-formados que foram forçado a pagar umas mil libras por semana para viver em um armário em Clapham South.
28. Infernos nunca é a resposta.
29. Aparentemente, ficar do lado de fora da Tate Modern, usando um traje da galinha conta como arte em troca de algumas moedas.
30. Não importa quantas vezes você se apaixonar no metro, você provavelmente nunca vai dizer nada para ele/ela.
31. Se você não acha que será capaz de entrar no vagão a tempo, sem ficar  com a cabeça presa nas portas, saberá que não vale a pena o risco.
32. Viver em uma das cidades mais populosas do mundo de alguma forma faz com que seja mais difícil de encontrar o amor.
33. Embora, felizmente, é muito mais fácil de encontrar gatos, que fazem um substituto ideal para o amor (para muitas pessoas).
34. Goodge Street é basicamente irrelevante.
35. Alguém está sempre comendo um brunch melhor do o seu.
36. Quais Pubs terão assentos quando todos os outros lugares estarão cheios.
37. Quais pubs permitem cães.
38. Notting Hill Carnival é um terrível pesadelo, e todos só fingem estar se divertindo.
39. Este é também o caso para o leste de Londres.
40. A Central Line na hora do rush é realmente um clube de Yaoga Bikram. Entre nessa!
41. Se você cancelar planos com alguém, terá um mínimo de cinco semanas antes que você vai começe a ver essa pessoa novamente.
42. Não há nenhuma razão para ir para a Dalston, a menos que você seja um adolescente ou goste de bares como aquele fedor de urina e sambuca.
43. Chicken Cottage é um tesouro nacional e já salvou sua vida mais vezes do que você pode contar.
44. Ilford é malmente Londres.
45. Richmond definitivamente não é.
46. ​​Se você não sair de Londres, pelo menos uma vez a cada poucos meses você vai se transformar em um idiota.
47. Você pode chegar em Brighton em menos tempo do que você leva para atravessar Londres.
48. Depois que você disser "este ano eu vou ver mais peças de teatro e outros afins" pelo terceiro ano consecutivo, você provavelmente nunca irá.
49. Brixton Village é bom e tal, mas a vida é muito curta para comer o seu jantar usando luvas e um chapéu de lã.
50. O horror do Westfield é totalmente valido pelos 30 minutos que você passeia na John Lewis fingindo que vive lá.
51. Por nenhum amigo vale a pena viajar até a zona 5.
52. Quando um de seus amigos se move para o lado oposto do rio, você talvez vá dizer adeus para sempre!
53. Haverá um vez em que você será a pessoa mais irritante no ônibus.
54. Contanto que você não saúde o ônibus com uma lata de cerveja na mão, ele não irá se importar que você beba dentro dele.
55. Não importa o quão pequeno o seu flat seja, haverá sempre alguém vivendo em um menor.
56. Grupos enormes de crianças das escolas espanholas só andam pela cidade durante as horas de rush.
57. Ônibus>Metro
58. Na verdade, é possível comprar uma casa aqui.
59. Risos, realmente não é.
60. Nunca.
61. Os lugares que você zombavam como sendo longes e chatos são os lugares que você vive agora.
62. Não fazer as coisas é geralmente preferível do que fazer as coisas.
63. É a pior cidade do mundo.
64. É a melhor cidade do mundo.
65. Você não mudaria nada.
66. Exceto o estupido preço das propriedades, obviamente.

5 BAIRROS POR ONDE VALE A PENA SE PERDER NAS COMPRAR E NA GULA!

MAYFAIR – Um dos bairros mais chiques de Londres, localizado a sul da Oxford Street, no interior do quadrado formado pelas Oxford e Regent Street (a norte e a leste, respectivamente), Piccadilly (a sul) e Park Lane (a oeste). Um quadrado banhado a ouro chamado Mayfair. Lá você vai encontrar as melhores lojas de roupa, joias, sapatos e acessórios do mundo, tais como Dior, Hermes, Miu Miu, Chanel, uma loja da Victoria’s Secrets de 16 mil metros quadrados, a loja da Victoria Beckham, Jimmy Choo, Chirstian Louboutin, Alexander McQueen dentre todas as outras que possam passer por sua cameça. Prepare o bolso, porque em Mayfair você irá tudo do bom e do melhor, porém talvez fiquem os olhos da cara!

MARYLEBONE – Marylebone High Street é uma rua especial no West End de Londres, repleta de excelentes restaurantes e boutiques exclusivas, assim como cafeterias ultra chiques e livrarias de conteúdo especial como a La Fromagerie e a Daunt Books. Marylebone é a vizinha a norte de Mayfair e, sendo chique, é-o de uma forma mais indie. Fica a norte da Oxford Street e a sul do Regent’s Park, por suas redondezas estão a fictícia casa do Sherlock Holmes, o Museu Madame Tussaud, a Fundação Calouste Gulbenkian, a reputada escolar de cozinha Le Cordon Bleu, a instituição de decoração que é a Conrad Shop e a única loja Kusmi Tea da cidade. E bem perto das suas fronteiras fica a Harrods, onde recentemente abriu a maior loja de sapatos do mundo, a Shoe Heaven, com 42 mil metros quadrados só de sapatos! Divirta-se!

NOTTING HILL – Excelente lugar para se comer bem! As dicas são, Notting Hill Kitchen do chef português Luís Baena, a hamburgeria Electric Diner, a pizzeria Pizza East, a padaria Gail’s que faz do pão e dos bolos, das papas de aveia e da granola, dos ovos com polenta e das fatias douradas boas razões para contaminação!
Para os fanáticos por comida orgânica, recomendo a Daylesford, que vence a batalha acenando a bandeira da agricultura orgânica há 30 anos, a partir de um pequeno sítio no interior da Inglaterra.
O Ottolengul é também uma ótima opção para quem gosta de comer healthy , eles utilizam produtos locais, artesanais, frescos, sem corantes nem conservantes!  Vale a pena conferir.
O Pub The Churchil’s Arms localizado na Kensington Church Street é outro lugar especial, uma verdadeira experiência! Ele possui um restaurante tailandês ao fundo, onde todos os pratos são deliciosos e todos custam exatos £8,50!
Ah, todo sábado tem a Feira de Portobello Market, onde você irá encontrar de tudo, começando por antiguidades,  passando por artesanatos, roupas vintage e muitas deliciosas comidas de rua de todas as partes do mundo.

CHELSEA – Um bairro com uma variedade de atividades a fazer. Começando por tomar um café da manhã na orgânica Daylesford, comprar de um ramo de flores na Wild at Heart com a assinatura da famosa Nikki Tibbles, que trabalha com flores há mais de 20 anos, visitar a umas quantas galerias e alguns antiquários, assim como assistir as exposições da Saatchi Gallery e almoçar no healthy  Good Life Eatery, o primeiro restaurante de uma tendência que vem com saldas, sementes, sucos e batidas (e sem glúten). Pela tarde você pode vagar no bairro entre a very British Stella McCartney (na Fulham Road), a Sloane Square, onde fica a loja da Hugo Boss e o novo espaço da americana J. Crew e a Sloane Avenue, recheada com Bulgari, Cartier e D&G.
O bairro que até o começo do século XVI era apenas uma aldeia de pescadores junto ao rio e a partir do século XVII o lugar dos ricos, é hoje, entre muitas coisas, o lugar onde o galáctico Gordon Ramsay implementou, em 1998, o seu restaurante de fine dinning com três estrelas Michelin.
Chelsea já foi um bairro boêmio, onde o movimento punk ganhou fulgor. Na icónica King’s Road, a não menos icónica estilista britânica Viviene Westwood inaugurou a sua primeira loja, e aqui viveram os músicos Malcom McLaren, Mick Jagger, Keith Richards e os Beatles! Atualmente o bairro abandonou o visual punk. Cresceu, tornou-se yuppie, substituiu os picos nos casacos por ternos, gravatas e Porsches.

SHOREDITCH E DALSTON – Em Londres há espaço para tudo e para todos. E no East End dá-se um jeito ainda mais. Há muito que esta zona, a nordeste da cidade abandonou a sua conotação negativa e o lado mais obscuro. Os artistas ajudaram a efetivar a mudança. O chef Nuno Mendes foi um deles. Em 2006 abriu o primeiro restaurante, Bacchus, na Hoxton Street, em Shoreditch. Depois usou o seu apartamento (também em Shoreditch) para o supper club The Loft Project. Em 2010 abriu o Viajante no Town Hall Hotel em Bethnal Green, o que lhe valeu a primeira estrela Michelin.
The Chove Club também abriu num bonito Town Hall, mas o de Shoreditch. E também ganhou a primeira estrela Michelin. Os donos têm também no currículo experiências de supper cllub no East End. A cozinha, liderada pelo jovem e criativo chefe de cozinha irlandês Isaac MacHale, é modern english. Provando que a gastronomia britânica está muito bem, obrigado.
Londres sempre recebeu bem todo o mundo – e o mundo todo sente-se em casa aqui. Uma das últimas modas é a cozinha Peruana. O prestigiado Virgílio Martínez (de Central em Lima, número 15 na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo) abriu na cidade dois restaurantes, sendo o mais recente o Lima Floral, no Soho (o primeiro dfoi o Lima, em Fitzrovia). Em Shoreditch, a novidade é o Andina com cozinha peruana acessível e bem-disposta.
Bem perto do Andina fica um dos mais recentes projetos de Shoreditch: o Box Park. Um centro comercial pop up, alternativo, feito de uma combinação de containers, onde cabe tudo: da Moleskine a Replay, dos donuts a lojas só de head phones, do design a GAP concept store. Atravessando a rua e entrando no coração de Shoreditch, há que não deixar escapar a Redchurch Street, onde lojas de massa caseira (Burro e Salvia), de chás (T2), bares gays, cafés com lojas de decoração (Maison Trois Garçons) ou com cadeiras ao ar  livre (Allpress), lojas com muitos e bons estilistas dentro (Hostem) e os graffiti nas paredes convivem numa harmonia desconcertante.
Aos domigos acontece a tradicional feira de flores na Columbia Road, onde é também casa de uma dos melhores restaurantes espanhóis de Londres, o Laxeiro, absolutamente imperdível, a feira e o restaurante.
Dalston ainda não chegou aí. Com turcos e caribenhos a dominar este pedaço a norte de Shoreditch, o bairro ainda mantém um look clandestino e underground, mesmo depois de os Jogos Olímpicos o colocarem na lista dos locais a não perder da cidade. O Dalston Roof Park, um centro cultural com bar no topo de um edifício, o Oto, café-conserto com uma programação cultural rica e o histórico bar de jazz Vortex, dão-lhe um clima artístico que tem tudo para vingar. E dar o que falar.
Em Dalston abriu também The Portuguese Conspiracy, uma deli portuguesa, com bacalhau a Bras e vinhos, uma outra boa opção para quem ama uma boa comida.

O segredo de quem decide morar um tempo fora do país.

Uma amiga me contou essa semana que está se mudando para Nova York. Não é para trabalhar e nem estudar. Tem 34 anos e está indo morar um tempo na cidade porque sempre quis. Outro amigo acaba de voltar de uma temporada no Canadá; havia sido demitido do emprego no Brasil, pegou o dinheiro e foi passar seis meses em Quebec. Não fez nada além de aproveitar a vida em bons jantares e festas com amigos. Um outro amigo faz o mesmo agora, mas na Europa.
Segundo o Itamaraty, cerca de 1,8 milhão de brasileiros vivem legalmente fora do país. A grande maioria não emigra com a intenção de permanecer. São pessoas em busca de trabalho, estudantes ou pessoas que simplesmente querem ter uma experiência de vida internacional – é o caso dos meus amigos.
Mas como essas pessoas conseguem dar um tempo da sua vida no Brasil para viver uma aventura em outro país, sem muitas preocupações do que fazer lá?
Existem algumas questões práticas para conseguir realizar esse desejo. E não estamos falando de vistos, da situação econômica do país nem nada. Estamos falando de você, da sua maneira de pensar e do que você deseja realizar na sua vida.
Coloque na sua cabeça: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país.
Uma amiga terminou recentemente o mestrado em Paris e decidiu ficar mais um tempinho em terras francesas. Mas a decisão de ficar não foi tão fácil assim pra ela, afinal, não há mais nada que ela precise fazer lá. Não tem desculpas para ficar. Então ela disse confusa: “Eu vou dizer o que pras pessoas? Que eu vou ficar mais um pouco só porque gosto da minha rotina parisiense de tomar vinho e comer queijo? Não dá…”.
Pois eu acho que tomar vinho e comer queijo são ótimas justificativas para ficar em Paris. Por que não ficar mais um tempo se você pode, tem condições e vontade?
O escritor norte-americano Ernest Hemingway, que fez parte da comunidade de expatriados em Paris por volta de 1920, definiu o que os estrangeiros deveriam fazer no país: viver em Saint Germain-des-Pres, trabalhar em cafés, encontrar artistas e beber. Ele provavelmente compartilhava da minha filosofia favorita: você não precisa de desculpas para morar um tempo fora do país. Apenas vá. Viver.
Mas o que ainda impede muita gente de ir é a espera pela oportunidade perfeita – estudar, fazer um estágio ou trabalho. Ninguém quer “perder tempo”. Segundo a Belta, Brazilian Educational & Language Travel Association, a procura por cursos no exterior cresceu 21% nos últimos anos. Educação é sempre uma ótima desculpa, mas o que eu quero dizer com esse tópico é que se você não quiser pagar (e pagar muito) por um curso, você não precisa. Isso não impede você de morar em outro país por um tempo; não é pré-requisito. Todo país tem seu visto de turista para que você possa ficar lá por mais tempo do que numa viagem comum de duas semanas. A minha amiga que se mudou para Nova York, por exemplo, fala inglês fluente, já fez mil cursos de graduação e pós e não faz nem sentido ela inventar (e pagar) alguma coisa só para poder morar nos EUA por um tempo.
O problema em esperar as condições (que você considera) perfeitas para morar em outro país, é que elas podem nunca aparecer. E assim você acaba deixando de viver uma das experiências mais enriquecedoras da vida, a imersão em uma cultura diferente.
Você não precisa de desculpas. Mas precisa de dinheiro.
Não sejamos deslumbrados. Você não precisa de uma desculpa como estudar ou trabalhar para sair do país, mas você precisa de dinheiro. E para isso, não tem como fugir do convencional: é trabalhar e poupar. Uma prática digna, que nos transfere da postura de sonhador para realizador.
O que você perde e o que você ganha
Mais ou menos um século atrás, os ingleses consideravam um desvio que um dos seus admitisse o desejo de morar em outro país que não fosse a Inglaterra. E a maior desculpa usada por quem defendia a expatriação era que a experiência proporcionava uma melhor apreciação das virtudes de seu próprio país.
Hoje as coisas são diferentes inclusive no Brasil. É positivo você dizer que conhece e aprecia outras culturas, e que respeita suas diferenças. Isso mostra que seus valores sobre a humanidade são mais abrangentes.
E a coragem é admirável. Além de se aventurar num país novo, você deixa para trás qualquer vestígio de estabilidade. Serão dois recomeços, o de recomeçar num novo país e o de recomeçar na volta ao Brasil. E eu ouvi outro dia: “Nossa, mas ele vai passar esse tempo na Europa só gastando dinheiro?!”. E qual o problema? Não trabalhou pra isso? Não poupou pra isso? O sonho não era esse? Depois volta e recomeça. Sejamos práticos, por favor.
A vida é feita de escolhas e não dá para ter tudo sempre. Quem não tem disposição para passar um tempo em outro país, escolhe o conforto da vida estável. Quem se dispõe a encarar um novo país, escolhe o prazer da liberdade.
Acompanhe o blog e as aventuras de Amanda através do Facebook e pelo Twitter e Instagram @amandanoventa.

Serviços de Advocacia no Reino Unido

Para quem está com duvidas ou precisa de serviços legais em relação a vistos e legislações sobre imigrantes no Reino Unido, eu recomendo consultar a STAY UK, gerenciada pela advogada brasileira Luci Saldanha. Sempre muito prestativa e por dentro das novas regulamentações, ela estará apta a te ajudar. website: www.stay-uk.co.uk / email: luci@stay-uk.co.uk

Suas Contas Residenciais

Se você alugou um flat (apto) ou uma casa para si mesmo, é muito importante que você tome nota dos números do relógio do marcador de água, luz e gás e entre em contato com cada uma das fornecedoras dos serviços e avise que você é o novo inquilino, informando os números que constam nos relógios para que depois não venha uma conta para vc pagar de gastos que não foram seus.
Tem muita gente que sai do imóvel e esquece de avisar as empresas fornecedoras dos serviços, dai o proximo inquilino acaba tendo uma grande dor de cabeça, pois uma bela conta irá chegar e até provar que rapadura não é tijolo, o sujeito vai ter que pagar a conta, se não, correrá o risco de ter os serviços cortados. Portanto, é muito importante tomar nota dos números nos marcadores (relógios) e entrar em contato imediatamente com as fornecedoras. (Pergunte ao Landlord quem são elas)

O Council Tax (nosso IPTU) é outra conta que deve ser transferida para seu nome. Se você é estudante, será isento, se mora sozinho no imóvel, terá um ótimo desconto, porém o Council precisa saber disso, portanto, entre em contato e avise!

Um bom landlord (dono do imóvel) normalmente faz tudo isso para o novo inquilino, mas há sempre aquele que fogem a regra. É bom ficar ligado.

Dentista em Londres


Infelizmente o nível dos dentistas ingleses em geral (salvo algumas exceções) é muito ruim, o serviço de saúde pública oferece de graça, mas… a qualidade do serviço é duvidosa, qualquer problema no seu dente e eles já querem fazer canal ou arranca-lo. Portanto,  não dá para comparar com o nível de qualidade dos dentistas brasileiros e portugueses (sim, os portugueses também são muito bons!)

Para nossa salvação, existem alguns excelentes dentistas brasileiros e portugueses operando em Londres, oferecendo serviços dentário de altíssima qualidade.
Aqui são as minhas indicações baseadas em minhas experiencias pessoais com cada um delas, conheço os donos, o caráter dos mesmos e a filosofia de cada clinica, por isso recomendo e garanto que em qualquer uma das três abaixo você estará muito bem servido(a).
Maida Smiles Clinic - Clinica modernissima, aparelhada com os mais modernos equipamentos odontológicos da atualidade, localizada em uma das áreas mais prestigiadas da cidade, em 207-209 Sutherland Avenue, Little Venice, Maida Vale, W9 1RU. No comando do Dr. Pedro Gutierres, a Maida Smiles oferece todos os serviços dentários, desde uma simples extração, ortodontia à implantes. Atendimento premium, preços competitivos, atendimento em Inglês ou Português. 
VitaSmile - Clinica também nova e super moderna, localizada no coração de Harlesden na 66 Station Road, NW10 4UA. Atendimento todo em Português. Comandada pela dentista Grace Manica, a VitaSmile também oferece serviços de altíssima qualidade, ficando aberta inclusive aos sábados até as 8 horas da noite.
Shape Dental - Sob a adminstração da simpática Dra. Priscila Kolbe, a Shape Dental, que fica na 44 Kilburn High Rd, North Maida Vale, NW6 4HJ oferece todo tipo de serviço dentário com a vantagem de atender não só particular mas também por NHS (serviço nacional de saúde pública).


Introduzindo Londres!

Seja bem vindo a uma das cidades mais cosmopolitas do planeta! Aqui você vai se deparar com uma diversidade de raças e línguas como em quase nenhum outro lugar do mundo. Verá e conhecerá lugares que até então só pertenciam aos seus livros de história e as notícias do Jornal Nacional!
Eu particularmente sou encantado com essa cidade! A qualidade e eficiência do transporte público, a segurança e tranquilidade nas ruas, a diversidade cultural, a história, o desenvolvimento, tudo é excepcional.
Visitar Londres é um investimento que você faz a sua viagem a Europa, ou melhor, é um investimento a sua vida. Ao chegar aqui, faça boas fotos, mas ao mesmo tempo, guarde a câmera por um instante e preste atenção ao que está ao seu redor, debaixo dos seus pés e acima da sua cabeça, pois cada esquina, cada rua, cada ponte tem um riquíssima história por de trás, além dos detalhes arquitetônicos, que para os menos atentos acabam passando despercebidos, infelizmente.
Londres é uma cidade muito fácil de se localizar, pricipalmente utilizando o mapa do metrô, que cobre toda a cidade.

Londres é dividida por zonas, que comecam pela zona 1, bem no “miolo” da cidade até periferia, zona 9! Claro, os principais atrativos turisticos estão na zona 1, pois é a parte mais velha da cidade, onde tudo começou, mas um bom explorador irá perceber que nas demais zonas há muitas coisas para serem visitadas também, como o cemitério de Highgate onde você poderá visitar o túmulo de Karl Marx dentre outros famosos!

Informações e Serviços:
Fuso horário: +2 horas em relação a Brasília.
DDI: 44
Telefone de emergência para Polícia, Ambulância e Bombeiros: 999
Voltagem: 220V
Plug: Três pinos, padrão inglês (diferente do continente) (o adaptador é fácil de comprar na rua ou em super-mercados).

Cavalo de Raça Puxando Carroça - Por Roberto Campos

Quando Joás me convidou pra escrever neste blog achei legal por vários motivos, principalmente porque a grande maioria dos brasileiros que gostariam de viver ou vivem em Londres já passou pelas dúvidas e situações descritas aqui.
Justamente pela iniciativa do cara de tentar clarear o caminho de quem quer visitar ou viver a experiência de residir na capital inglesa com uma ‘paciência de Jó’, que eu não passo nem perto de ter, irei direto ao assunto. São 3 vistos de permanência temporária no Reino Unido, o tal do UK. Turista é turista. Vem pra passear, curtir, gastar dinheiro e voltar pra casa. Estudante vem com curso de inglês previamente pago e tem permissão pra trabalhar 20 horas por semana**. É o chamado trabalho ‘part time’ (meio expediente). E o visto de trabalho, expedido por empresas, empregadores em geral que permite a entrada por tempo requerido e pré-estabelecido com possibilidade de renovação assim como o de estudante.
Todos os três tipos são bem claros e não é difícil de entender quais os ‘direitos e deveres’ em cada um. Taí o motivo de estar escrevendo sobre isso no blog do meu amigo-irmão-camarada: Por que é que tanta gente escreve via facebook, email, skype, o cacete á quatro perguntando sempre a mesma coisa (e outras tantas sem muito sentido) a respeito disso sem sequer recorrer ao velho e famoso bom-senso? Digo isso porque vejo muitas perguntas nos scraps, comunidade, blog do cara que são difíceis de acreditar! Muito mais depois dele ter descrito, falado, postado links que esclarecem o assunto em questão.
Em geral as perguntas são feitas por pessoas que pretendem morar na Inglaterra, mas que gostariam de trabalhar em suas respectivas áreas ou de receber um salário que faça jus à sua formação profissional/acadêmica no Brasil. Posto como se faz para a obtenção do visto e as características e requisitos de cada um, vejo a coisa de forma muito simples. Se você é engenheiro, advogado, contador (ou qualquer outro tipo de profissional) e deseja trabalhar com isso neste Reino, você precisa de um visto de trabalho e cumprir as suas exigências. Se você, com qualquer outra qualificação, quer vir pra ver acrescentada a experiência de viver na Europa ao seu currículo (ou vida) através do visto de estudante (o mais comum), o papo é outro. Deve se levar em conta que você é gringo, latino, brasileiro, talvez não domine o idioma e está restrito a empregos de meio expediente e que não exigem maiores conhecimentos ou especialização de mão de obra. Claro que se você é muito bom fazendo algo e já fala um Inglês que ‘dá pro gasto’, isso facilitará sua vida por aqui. E muito!
No fim das contas o que importa é a disposição de aprender, de trabalhar, de estudar, de viver algo bem diferente em uma cidade que é considerada a mais cosmopolita do Mundo. Não venha pensando que é mole ou que funciona da forma com a qual estamos acostumados na terrinha. Posso citar meu caso como exemplo. Sou formado em uma das melhores universidades federais ‘tupiniquins’ e cheguei cheio de sonhos e vontades na capital inglesa. A fim de garantir uma base e uma vida confortável em terras estrangeiras, traduzi meu currículo e fui em busca de emprego. Mesmo sabendo que não acharia nada à altura do que eu fazia no meu país, não queria encarar a realidade de milhares de brasileiros que aqui aportam: o ‘trabalho braçal’. Um mês procurando algo que pagasse as contas foi o suficiente pra baixar minha bola e colocar os meus pés no chão. Se você não está no seu país de origem, não conhece a cultura, não tem pistolão e não fala o raio da língua, vai fazer o quê? Vai fazer faxina, vai lavar prato, trabalhar em cafés ou outras coisas do gênero. Foi o que eu fiz!
Ninguém morre fazendo isso, acreditem. E exercício de humildade também não faz mal á ninguém, pelo contrário. Tendo isso na cabeça, paciência e disposição para tirar o que essa experiência pode lhe oferecer de melhor, tudo se transforma em um período de transição para novos vôos. O tempo vai passando e você vai entendendo como a dinâmica local funciona. Sua fluência na lingua melhora e com isso se criam condições para se correr atrás de algo melhor em termos de trabalho e remuneração. Isso acontece em qualquer canto e aqui não é diferente.
Agora, se você acha que vai chegar e conseguir reproduzir o seu modo de vida nativo sem visto de trabalho ou trabalhando somente vinte horas semanais como permitido por lei, tenha bem claro o que você espera desse período que deseja passar em Londres ou em qualquer outro lugar do Reino Unido. A Europa como um todo vive hoje uma crise financeira profunda, o que retrai muito o mercado e diminui as ofertas de emprego. Isso não quer dizer que não valha a pena..., nada disso! Há milhares de coisas pra se ver, fazer e aprender, mas não adianta ficar ‘viajando na parada’. Porque daí é melhor ficar na praia, cachoeira, churrascão entre família e amigos, curtindo as tantas coisas que nossa terra de bom!

De resto, sejam bem-vindos e boa sorte!
Roberto Campos (*).

*Roberto também tem um ótimo blog contando suas experiências na terra da rainha! Confira no http://emoutroscampos.blogspot.com/


Chegando no Aeroporto (Heathrow)

Chegando no aeroporto, o que fazer? para onde ir?

Praticamente todos os voos intercontinentais aterrizam nos Aeroportos Heathrow ou Gatewick, normalmente quem vem no Brasil chega pelo Aeroporto Heathrow, pelo Terminal 3!

Aqui vão algumas dicas para vc que acabou de chegar ao Aeroporto Heathrow, o aeroporto com a imigração mais perversa de todas.

Só para seu conhecimento, Londres tem 5 aeroportos: Heathrow, Gatewick, City, Stansted e Luton. O Heathrow e o City tem as suas próprias estações de metrô, ou seja, muito prático de chegar nos mesmo, os outros aeroportos não tem essa facilidade, mas são acessíveis via trêm, ônibus ou carro. 

Como as chances de vc chegar pelo Heathrow são de 99%, então vou lhe explicar como sair de lá e ir ao centro de Londres (já que o aeroporto fica na zona 6, bem afastada do centro) por 4 opções.

Primera opção: Heathrow Express! Um trem rápido que faz os trechos Heathrow-Paddington-Heathrow custa £18.00, por cabeça, e te leva em apenas 15 minutos do aeroporto até a estação de Paddington, que fica relativamente no centro de Londres. O aeroporto é bem sinalizado de forma que vc encontrará facilmente o acesso ao Heathrow Express.

Segunda opção: Táxi! Logo na saída do aeroporto vc vai encontrar diversos táxis ociosos por passageiros, os tradicionais Black Cabs ingleses! Esqueça-os, são muitos caros, vão lhe custar em torno de £70 libras para te levar ao centro de Londres.
A melhor opção, tão boa quanto e muito mais econômica, são os Minicabs, que de mini não tem nada. São carros normais com licença para táxi, tipo os que temos no Brasil. Vão lhe cobrar entre £30 a £40 libras para te levar ao centro, mas é necessário ligar para a companhia e pedir o Minicab, (é bom ter a mão o endereço do destino, só o Post Code (CEP) já é o suficiente). Digite “minicab heathrow” no Google e vc vai encontrar diversas empresas! ATENÇAO: NAO PEGUE MINICABS NO AEROPORTO QUE NAO TENHAM SIDO MARCADOS COM ANTECEDÊNCIA PELO TELEFONE. 

Nos dias atuais, o bom e velho UBER é o mais usado, simples, prático e barato!

Terceira opção: Metrô (Underground). O aeroporto Heathrow é servido por 3 estações de metrô da linha Piccadilly, uma das maiores linhas de metrô de Londres com 53 estações! Com certeza vai te tirar de lá e te levar a algum lugar! rs.
Logo antes de passar na catraca do metrô, vc vai ver a máquina para a compra do ticket e um guichê. Dirija-se a maquina touch-screen, escolha o idioma desejado e compre 1 ticket single, zone 1-6, custa £12. Pague com dinheiro, de preferência com nota de baixo valor, pois o troco será em moedas, ou com seu cartão de crédito. Caso tenha dificuldades com a máquina, vá ao guichê e fale com o funcionário, explique que vc deseja um ticket single zone 1-6, em inglês: “Can I have a single ticket zone 1 to 6, please!”

Quarta opção! Night bus! Essa é para quem chegou depois das 00:30, horário que não tem mais metrô nem Heathrow Express funcionando, nem está com dinheiro nem pra Minicab ou UBER!
Vá de ônibus noturno, o chamado Night Bus. 
O Night Bus N9 sai do Heathrow e vai até o centro de Londres, passando por Hounslow – Brentford – Hammersmith – Kensington – Piccadilly Circus e finalmente chagando em Aldwych. Para ter acesso com mais detalhes sobre o intinerário e horários, acesse:

National Insurance Number (o "CPF")


O cidadão que tem permissão de trabalhar no Reino Unido, deve solicitar o seu National Insurance Number (NI). É por ele que o governo arrecada para pagar pensões e o serviço de saúde pública a posteriori.

A grande maioria dos empregadores requerem o seu NI antes de lhe contratar. O seu número de NI é emitido pelo Department of Work and Pensions (DWP), baste acessar aqui para requerer o seu, ou ligue 08001412075 das 8am as 6pm de segunda a sexta
. No dia marcado, não esqueça de levar o seu passaporte para comprovar que você tem permissão de trabalho.

Normalmente dentro de 4 a 8 semanas você receberá pelo correio a sua carteirinha com o seu número.

Caso contrario, se você já estiver trabalhando, o seu empregador poderá solicitar o seu NI por você. Peça o formulário CA5407 no qual terá que ser completado por você e o seu empregador, então, envie-o para o 
Jobcentre Plus em Glasgow. Acesse www.hmrc.gov.uk ou dirija-se a um Jobcentre mais próximo.

Se você trabalhar sem o NI, a carga de impostos será bem maior, por tanto, assim que chegar, resolva logo isso e tire seu número.