66 COISAS QUE VOCÊ APRENDE DEPOIS DE MORAR PELO MENOS 5 ANOS EM LONDRES!

1. Qual a saída que você realmente precisa usar em Old Street.
2. Que voltar para casa de táxi de vez em quando é importante. E se você estiver bêbado demais para lembrar-se que pagou por ele, então ele não aconteceu.
3. Onde ficar parado na plataforma para que as portas do metro parem bem em frente a você, e assim, ficar cheio de sí!
4. E saber qual vagão pegar no trem, de modo que você saia já na saida, e poder se sentir orgulhoso.
5. O pub mais próximo a cada estação de metrô a caminho de casa, e a posição exata dos banheiros dentro desses pubs.
6. Que na verdade você não precisa esperar que a barreira feche para poder tocar seu Oyster Card.
7. E que empurrar gentilmente as pessoas que não sabem disso é um comportamento totalmente aceitável.
8. Que horas passam os primeiros metros.
9. Que horas passam os últimos metros.
10. Morden não é um lugar bom para acordar.
11. Onde estão os pubs com verdadeiros beer gardens (diferentes dos que colocam um banco de piquenique na rua e o chamam de beer gardem).
12. Quais as estações onde é realmente mais rápido andar do que ir de metro.
13. Que não importa o quão bom o cheiro pode ser, você nunca deve comer um cachorro-quente de fora da estação de Brixton.
14. O mesmo vale para Farringdon.
15. Que, mesmo em uma cidade com 8 milhões de pessoas, você vai topar com seu/sua ex.
16. Normalmente, no pior momento possível.
17. E no momento exato em que ele/ela te ver as portas do metro vão fechar em sua cara. (Nota: Esta não acontece mais, especialmente com o autor, que definitivamente não ficou com uma marca preta no rosto da porta pelo resto de sua viagem.)
18. Não há nenhuma vergonha em namoro online.
19. Exceto toda a vergonha.
20. Tanta vergonha.
21. A decisão de tomar as escadas na estação de Covent Garden será a última coisa que você fará.
22. Não existe coisa melhor do que um drink rápido após o trabalho.
23. Quintas são os novas sextas-feiras.
24. Quartas-feiras são as novas quintas-feiras.
25. E assim por diante.
26. Apesar de todas as geladeiras, você nunca vê alguém realmente bebendo em um Foxtons.
27. E ao invés de cerveja e água mineral, as garrafas na Foxtons realmente contem as almas dos milhares de recém-formados que foram forçado a pagar umas mil libras por semana para viver em um armário em Clapham South.
28. Infernos nunca é a resposta.
29. Aparentemente, ficar do lado de fora da Tate Modern, usando um traje da galinha conta como arte em troca de algumas moedas.
30. Não importa quantas vezes você se apaixonar no metro, você provavelmente nunca vai dizer nada para ele/ela.
31. Se você não acha que será capaz de entrar no vagão a tempo, sem ficar  com a cabeça presa nas portas, saberá que não vale a pena o risco.
32. Viver em uma das cidades mais populosas do mundo de alguma forma faz com que seja mais difícil de encontrar o amor.
33. Embora, felizmente, é muito mais fácil de encontrar gatos, que fazem um substituto ideal para o amor (para muitas pessoas).
34. Goodge Street é basicamente irrelevante.
35. Alguém está sempre comendo um brunch melhor do o seu.
36. Quais Pubs terão assentos quando todos os outros lugares estarão cheios.
37. Quais pubs permitem cães.
38. Notting Hill Carnival é um terrível pesadelo, e todos só fingem estar se divertindo.
39. Este é também o caso para o leste de Londres.
40. A Central Line na hora do rush é realmente um clube de Yaoga Bikram. Entre nessa!
41. Se você cancelar planos com alguém, terá um mínimo de cinco semanas antes que você vai começe a ver essa pessoa novamente.
42. Não há nenhuma razão para ir para a Dalston, a menos que você seja um adolescente ou goste de bares como aquele fedor de urina e sambuca.
43. Chicken Cottage é um tesouro nacional e já salvou sua vida mais vezes do que você pode contar.
44. Ilford é malmente Londres.
45. Richmond definitivamente não é.
46. ​​Se você não sair de Londres, pelo menos uma vez a cada poucos meses você vai se transformar em um idiota.
47. Você pode chegar em Brighton em menos tempo do que você leva para atravessar Londres.
48. Depois que você disser "este ano eu vou ver mais peças de teatro e outros afins" pelo terceiro ano consecutivo, você provavelmente nunca irá.
49. Brixton Village é bom e tal, mas a vida é muito curta para comer o seu jantar usando luvas e um chapéu de lã.
50. O horror do Westfield é totalmente valido pelos 30 minutos que você passeia na John Lewis fingindo que vive lá.
51. Por nenhum amigo vale a pena viajar até a zona 5.
52. Quando um de seus amigos se move para o lado oposto do rio, você talvez vá dizer adeus para sempre!
53. Haverá um vez em que você será a pessoa mais irritante no ônibus.
54. Contanto que você não saúde o ônibus com uma lata de cerveja na mão, ele não irá se importar que você beba dentro dele.
55. Não importa o quão pequeno o seu flat seja, haverá sempre alguém vivendo em um menor.
56. Grupos enormes de crianças das escolas espanholas só andam pela cidade durante as horas de rush.
57. Ônibus>Metro
58. Na verdade, é possível comprar uma casa aqui.
59. Risos, realmente não é.
60. Nunca.
61. Os lugares que você zombavam como sendo longes e chatos são os lugares que você vive agora.
62. Não fazer as coisas é geralmente preferível do que fazer as coisas.
63. É a pior cidade do mundo.
64. É a melhor cidade do mundo.
65. Você não mudaria nada.
66. Exceto o estupido preço das propriedades, obviamente.

5 BAIRROS POR ONDE VALE A PENA SE PERDER NAS COMPRAR E NA GULA!

MAYFAIR – Um dos bairros mais chiques de Londres, localizado a sul da Oxford Street, no interior do quadrado formado pelas Oxford e Regent Street (a norte e a leste, respectivamente), Piccadilly (a sul) e Park Lane (a oeste). Um quadrado banhado a ouro chamado Mayfair. Lá você vai encontrar as melhores lojas de roupa, joias, sapatos e acessórios do mundo, tais como Dior, Hermes, Miu Miu, Chanel, uma loja da Victoria’s Secrets de 16 mil metros quadrados, a loja da Victoria Beckham, Jimmy Choo, Chirstian Louboutin, Alexander McQueen dentre todas as outras que possam passer por sua cameça. Prepare o bolso, porque em Mayfair você irá tudo do bom e do melhor, porém talvez fiquem os olhos da cara!

MARYLEBONE – Marylebone High Street é uma rua especial no West End de Londres, repleta de excelentes restaurantes e boutiques exclusivas, assim como cafeterias ultra chiques e livrarias de conteúdo especial como a La Fromagerie e a Daunt Books. Marylebone é a vizinha a norte de Mayfair e, sendo chique, é-o de uma forma mais indie. Fica a norte da Oxford Street e a sul do Regent’s Park, por suas redondezas estão a fictícia casa do Sherlock Holmes, o Museu Madame Tussaud, a Fundação Calouste Gulbenkian, a reputada escolar de cozinha Le Cordon Bleu, a instituição de decoração que é a Conrad Shop e a única loja Kusmi Tea da cidade. E bem perto das suas fronteiras fica a Harrods, onde recentemente abriu a maior loja de sapatos do mundo, a Shoe Heaven, com 42 mil metros quadrados só de sapatos! Divirta-se!

NOTTING HILL – Excelente lugar para se comer bem! As dicas são, Notting Hill Kitchen do chef português Luís Baena, a hamburgeria Electric Diner, a pizzeria Pizza East, a padaria Gail’s que faz do pão e dos bolos, das papas de aveia e da granola, dos ovos com polenta e das fatias douradas boas razões para contaminação!
Para os fanáticos por comida orgânica, recomendo a Daylesford, que vence a batalha acenando a bandeira da agricultura orgânica há 30 anos, a partir de um pequeno sítio no interior da Inglaterra.
O Ottolengul é também uma ótima opção para quem gosta de comer healthy , eles utilizam produtos locais, artesanais, frescos, sem corantes nem conservantes!  Vale a pena conferir.
O Pub The Churchil’s Arms localizado na Kensington Church Street é outro lugar especial, uma verdadeira experiência! Ele possui um restaurante tailandês ao fundo, onde todos os pratos são deliciosos e todos custam exatos £8,50!
Ah, todo sábado tem a Feira de Portobello Market, onde você irá encontrar de tudo, começando por antiguidades,  passando por artesanatos, roupas vintage e muitas deliciosas comidas de rua de todas as partes do mundo.

CHELSEA – Um bairro com uma variedade de atividades a fazer. Começando por tomar um café da manhã na orgânica Daylesford, comprar de um ramo de flores na Wild at Heart com a assinatura da famosa Nikki Tibbles, que trabalha com flores há mais de 20 anos, visitar a umas quantas galerias e alguns antiquários, assim como assistir as exposições da Saatchi Gallery e almoçar no healthy  Good Life Eatery, o primeiro restaurante de uma tendência que vem com saldas, sementes, sucos e batidas (e sem glúten). Pela tarde você pode vagar no bairro entre a very British Stella McCartney (na Fulham Road), a Sloane Square, onde fica a loja da Hugo Boss e o novo espaço da americana J. Crew e a Sloane Avenue, recheada com Bulgari, Cartier e D&G.
O bairro que até o começo do século XVI era apenas uma aldeia de pescadores junto ao rio e a partir do século XVII o lugar dos ricos, é hoje, entre muitas coisas, o lugar onde o galáctico Gordon Ramsay implementou, em 1998, o seu restaurante de fine dinning com três estrelas Michelin.
Chelsea já foi um bairro boêmio, onde o movimento punk ganhou fulgor. Na icónica King’s Road, a não menos icónica estilista britânica Viviene Westwood inaugurou a sua primeira loja, e aqui viveram os músicos Malcom McLaren, Mick Jagger, Keith Richards e os Beatles! Atualmente o bairro abandonou o visual punk. Cresceu, tornou-se yuppie, substituiu os picos nos casacos por ternos, gravatas e Porsches.

SHOREDITCH E DALSTON – Em Londres há espaço para tudo e para todos. E no East End dá-se um jeito ainda mais. Há muito que esta zona, a nordeste da cidade abandonou a sua conotação negativa e o lado mais obscuro. Os artistas ajudaram a efetivar a mudança. O chef Nuno Mendes foi um deles. Em 2006 abriu o primeiro restaurante, Bacchus, na Hoxton Street, em Shoreditch. Depois usou o seu apartamento (também em Shoreditch) para o supper club The Loft Project. Em 2010 abriu o Viajante no Town Hall Hotel em Bethnal Green, o que lhe valeu a primeira estrela Michelin.
The Chove Club também abriu num bonito Town Hall, mas o de Shoreditch. E também ganhou a primeira estrela Michelin. Os donos têm também no currículo experiências de supper cllub no East End. A cozinha, liderada pelo jovem e criativo chefe de cozinha irlandês Isaac MacHale, é modern english. Provando que a gastronomia britânica está muito bem, obrigado.
Londres sempre recebeu bem todo o mundo – e o mundo todo sente-se em casa aqui. Uma das últimas modas é a cozinha Peruana. O prestigiado Virgílio Martínez (de Central em Lima, número 15 na lista dos 50 melhores restaurantes do mundo) abriu na cidade dois restaurantes, sendo o mais recente o Lima Floral, no Soho (o primeiro dfoi o Lima, em Fitzrovia). Em Shoreditch, a novidade é o Andina com cozinha peruana acessível e bem-disposta.
Bem perto do Andina fica um dos mais recentes projetos de Shoreditch: o Box Park. Um centro comercial pop up, alternativo, feito de uma combinação de containers, onde cabe tudo: da Moleskine a Replay, dos donuts a lojas só de head phones, do design a GAP concept store. Atravessando a rua e entrando no coração de Shoreditch, há que não deixar escapar a Redchurch Street, onde lojas de massa caseira (Burro e Salvia), de chás (T2), bares gays, cafés com lojas de decoração (Maison Trois Garçons) ou com cadeiras ao ar  livre (Allpress), lojas com muitos e bons estilistas dentro (Hostem) e os graffiti nas paredes convivem numa harmonia desconcertante.
Aos domigos acontece a tradicional feira de flores na Columbia Road, onde é também casa de uma dos melhores restaurantes espanhóis de Londres, o Laxeiro, absolutamente imperdível, a feira e o restaurante.
Dalston ainda não chegou aí. Com turcos e caribenhos a dominar este pedaço a norte de Shoreditch, o bairro ainda mantém um look clandestino e underground, mesmo depois de os Jogos Olímpicos o colocarem na lista dos locais a não perder da cidade. O Dalston Roof Park, um centro cultural com bar no topo de um edifício, o Oto, café-conserto com uma programação cultural rica e o histórico bar de jazz Vortex, dão-lhe um clima artístico que tem tudo para vingar. E dar o que falar.
Em Dalston abriu também The Portuguese Conspiracy, uma deli portuguesa, com bacalhau a Bras e vinhos, uma outra boa opção para quem ama uma boa comida.